O primeiro era filho bastardo que virou fidalgo. Enviado ao Brasil em 1548 com instruções claras: centralizar o poder depois do fracasso das capitanias hereditárias, construir uma fortaleza que viria ser a vila de Salvador, punir e prender índios hostis.
Trouxe consigo os primeiros jesuítas, as primeiras cabeças de gado, as primeiras mulheres “ de boa qualidade” além de mostrar aos franceses quem tinha a propriedade destas terras brasileiras.
Caramuru ou Diogo Álavares Correia, também chamado pelos nativos de ‘moréia’ porque foi achado entre as pedras ;ou ‘Homem do Trovão’ porque teria disparado um mosquete quando encontrado. Chegando aqui nos idos de 1509 , náufrago aos 17 anos de idade. Não se sabe ao certo as datas mas falava tupi fluente e adpatou-se muito bem aos índios nativos, tanto que se casou com Paraguaçu , filha de um chefe tupinambá.
Foi o responsável indireto pela fundação de Salvador quando ajudou ao donatário Francisco Pereira e ao governador – geral Tomé de Souza.
Caramuru : A invenção do Brasil
Os degredados eram deixados propositalmente , para que explorassem e aprendessem a língua e os costumes dos nativos, algo já comum em costas africanas.Tudo em troca de recompensas pelas informações e absolvições pelas suas penas.
Poderia se dizer que não eram os melhores exemplares para formar uma colônia de ‘respeito’ e mesmo ganhando o ordenado de 400 mil réis, Tomé de Souza desiludido com o comportamento dos degredados , preferiu abandonar a colônia. Afirmava que fundar uma nação com degredados e desertores equivalia a “jogar na terra a má semente”.
A verdade é que de 29 de março de 1549 , quando a esquadra chegara à Bahia , a primeira capital do Brasil se erguia ( a partir de 1° de maio ) numa colina à beira-mar; e em meados de dezembro em frente à Bahia de Todos os Santos se concretizou a vila de Salvador.
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