sexta-feira, 23 de maio de 2014

Just Milan

MILÃO respira design de luxo e moda de alta costura, isto quase todo mundo já sabe.

Mas andando pelas ruas desta cidade cosmopolita , a moda e o design se encontram nas ruas, nas fachadas de pequenas lojas, no design interno de concept stores, street mood dos milaneses ou não tão italianos assim. Aqui tudo se mistura e cada um respira a cidade como a vê, talvez por isso ela muda a cada faceta , dependendo da visão única e ímpar de cada um.

Separamos dois sites bem interessantes e uma reportagem bem legal para confirmar o milan style de viver 




http://yatzer.com/article.php?idS=3434









http://www.thesartorialist.com/?s=milan



quinta-feira, 22 de maio de 2014

Café: o vinho dos árabes

A lenda do café é antiga e começa lá na Abissínia, hoje Etiópia.
Dizem que um pastor de ovelhas descobriu o poder da plantinha, notícia que se espalhou para os monges islâmicos do Iêmen e , daí , para Meca, foi um pulo.
Os peregrinos islâmicos trouxeram a planta da África para o Oriente e guardaram o segredo a sete chaves. Os árabes se apegaram tanto ao café que ele era conhecido como “vinho da arábia”, quando chegou à Europa no século XIV; até hoje o tipo mais comum é classificado como “arábica” – em homenagem ao povo que vislumbrou seu futuro.

O NOME CAFÉ NÃO É ORIGINÁRIO DE KAFFA, LOCAL DE ORIGEM DA PLANTA, E SIM DA PALAVRA ÁRABE QAHWA, QUE SIGNIFICA VINHO.

O café fazia parte do dia-a-dia dos árabes e até nos casamentos o café tinha poder, pois existia uma lei que permitia à mulher pedir divórcio , se o marido fosse incapaz de lhe prover uma quantidade diária suficiente da bebida. (!) Também foi em Meca que surgiram as primeiras cafeterias, conhecidas como Kaveh Kanes, locais de encontro entre comerciantes, para discussões de negócios ou lazer à base de café , já que o álcool era proibido.


                                                       kaveh kanes coffee  
                                                          Kaveh Kanes (Scholibo Building, 1880) 912 Prairie

Na Europa Ocidental até o início do século XVII o café era lenda do Oriente e a admiração pelo café chegou com a expansão do Império Otomano; quando em 1687 os turcos abandonaram várias sacas de café às portas de Viena, após uma tentativa frustada de conquista. O café foi um prêmio pela vitória e assim foi inaugurada a primeira coffee house de Viena juntamente com o hábito de coar a bebida e adoçá-la com leite ( café vienense).

Mesmo assim os árabes protegiam dos estrangeiros as plantações enviando mudas fora do pergaminho , ou seja, escaldadas, sem possibilidade de replantio.

Mas enquanto a Europa maravilhava-se com o cafeeiro como planta decorativa, os holandeses ( espertos!) conseguiram sementes férteis e começaram a plantar em sua colônias ( Ceilão, Java, Malabar) .E os franceses, que não ficam atrás, presenteados com um pé pelo burgomestre de Amsterdã ,iniciaram testes nas ilhas Sandwich e Bourbon.


Com a experiência holandesa e francesa, o cultivo do café  foi levado para outras colônias européias :Suriname, São Domingos, Cuba, Porto Rico e Guianas.

Enquanto na Europa florescia as ideias iluministas e se planejava a Revolução Francesa, os jovens europeus reuniam-se em torno de xícaras de café, discutindo destinos, declamando poemas, lendo livros e conversando em casas famosas de café como Café Procope, em Paris, e o Café Florian, em Veneza (http://www.caffeflorian.com/). No oriente as cafeterias também eram suntuosas e possuíam glamour.

                                                                                                                          foto ite cafe procope
                                         Foto site Café Procope, Paris

UMA PAUSA PARA O CAFÉ…







O CAFÉ NO BRASIL




Pode-se dizer que hoje o Brasil (Minas Gerais , principalmente ) põe todo mundo no bolso – aliás onde tudo começou – o país é o primiero produtor de café e o segundo consumidor mundial do produto.
A história do bolso é a seguinte: Numa expedição secreta à Guiana Francesa o sargento-mor Francisco De Melo Palheta trouxe umas sementes de café , que guardou no bolso, devido à proibição de circular e sair com mudas daquele país.
O café , então, entrou pelo Pará veio descendo pelo Nordeste, até chegar em terras fluminenses nos idos de 1760. Daí para o Vale do Paraíba foi mais um salto. Já no final do século XIX, São Paulo era a “capital mundial do café”.
A produção era do tipo ‘plantation’ , escravista e exportadora. O café provocou grandes transformações no Brasil Império e Primeira República; melhorou as condições econômicas do país, gerou diversidade de negócios, criação de infraestrutura , intensificação da migração e imigração para a região sudeste além da opulência e riqueza da aristocracia brasileira ( o grande boom de empresários ).

Uma belle èpoque brasileira.

O reverso da moeda foi a manutenção tardia da escravidão e do trabalho semi-escravo  e um desmatamento da Mata Atlântica da região sudeste e sul de até 150 mil hectares por ano !
                                    media   
                                           Fonte e imagem: ABIC

     Repassando em 1 minuto                      





CURIOSIDADES SOBRE O CAFÉ


Em junho de 1908 uma dona de casa alemã aborrecida com a borra no fundo da  xícara e o sabor amargo do café começou a experimentar formas de coar diferentes. Aos 34 anos, munida de martelo e pregos, uma lata e um mata-borrão do caderno do seu filho inventou o coador descartável. Até então , só se conhecia o coador de pano ( que muitos ainda têm como o melhor para coar ). O fato é que registrou sua patente e em pouco tempo o seu MELITTA BENTZ conquistou fama internacional.
Para proteger-se de cópias, a partir de 1925 os pacotes de filtros levavam seu nome e as cores verde e vermelho: como até hoje!
O café, também marca presença no ambiente esotérico , onde a borra formada pelo café pode ter o poder de revelar fatos futuros de quem saboreou a bebida lentamente. Isto é uma tradição , entre muitos povos, quem sabe até tenha começado no mesmo lugar de onde saiu. (?!)

                                                                                                    so-sah-er-aus-der-erste-kaffeefilter-von-melitta-bentz
                                            Foto: faz.net

Mais sobre tipos de café e mania italiana de tomá-lo :
http://terodigital.blogspot.com.br/2013/09/o-cafe-e-arte-de-toma-lo-na-italia.html

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Gesti Italiani : o vocabulário mais explícito dos italianos

Uma bela homenagem a Bruno Munari , artista e design italiano, que contribuiu com suas obras e arte à investigação da criatividade infantil .
O livro IL DIZIONARIO DEI GESTI ITALIANI , feito para seu filho Alberto, é uma compilação dos famosos gestos italianos e que fazem parte do vocabulário 'não dito' mas explícito dos italianos.





di·gestire, l'abecedario del gesto all'italiana from Pietro on Vimeo.

Itália lembra design e , brincadeiras à parte, muito interessante como a arte pode ir a qualquer lugar ... um lavabo inusitado com papel de parede personalizado com o livro de Munari e suas expressões idiomáticas .

casa vogue



Publicação by off.caos. publicado casa vogue