Este termo de origem grega (ã-hã!) que significa invenção de palavras , através da imitação ou reprodução aproximada de sons ( Humm...) dá expressividade à fenômenos sonoros ( zap, vap, brum, zum...) , à atos sonoros ( Psst, ai!, uau!, ufa!) e até vozes de animais ( miau, muuu, au au, méee ). Ruídos e canto de animais, timbres de voz humana, sons da natureza, barulho de máquinas, gritos e sussurros fazem parte do universo da onomatopéias e, ainda que se pareçam , mesmo assim não são iguais.
A onomatopéia exige afinidade entre o nome e o sentido, por isso se esperaria uma similitude em vários idiomas mas isso não acontece regularmente. Assim que uma das primeiras curiosidades quando se aprende um outro idioma é a comprovação que estas figuras de linguagem não são universais. Custa crer que um cachorro não late da mesma forma dependendo do país onde ele se encontra. Na realidade tudo tem a ver com a nossa forma de perceber os sons e a translação fonética que fazemos.
Há que se frisar que cada língua convencionou a onomatopéia de maneira própria e que , até mesmo as expressões nitidamente onomatopeicas têm poucas semelhanças nos diferentes idiomas que se traduzem graicamente.
Existem 'sites' que disponibilizam ruídos de animais por todo o mundo e , divertidamente, se percebe a diferenciação, até entre idiomas similares .
A construção fonética de um som se modifica pela percepção diferenciada de cada idioma, assim como mostra o vídeo em espanhol sobre onomatopéias.
Essas figuras de linguagem começaram a expandir-se com os quadrinhos infanto-juvenis e ,pode-se dizer que sem onomatopéias os quadrinhos não seriam os mesmos e nem teriam tanta graça.
Na música , há quem diga que atualmente se ouve uma mistura de refrões onomatopeicos ( rá-tá-tá !, lê- lê- lê ...tchú- tchá, tcherere tchê tchê , lek leks e por aí OIOIOI ), ruídos e sons que não dizem nada mas querem dizer muito , inclusive com o corpo tal qual a reportagem da revista Época comentou.
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Revista Época |
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